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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Transgênicos e a era Lula


 
Quando Lula foi eleito, tivemos a esperança que foi escolhido um presidente que atuaria  em benefício dos brasileiros. Mas o dia mesmo de assumir o poder, ele libertou os transgênicos.

Até então o Brasil era a última potência agrícola livre de transgênicos, com o mercado mundial aos seus pés.  O consumidor não quer produtos transgênicos! Com a sua assinatura, Lula prejudicou o Brasil, estragando esta oportunidade brilhante de mercado e abrindo as portas para algumas das transnacionais mais nefastas do planeta.

Como ele foi capaz duma traição histórica de tamanha proporção?  Existem várias possibilidades:

  • Ele não fez sua lição de casa, acreditando as mentiras ( comprovadas) desta indústria, que os transgênicos são de alguma forma benéfica para alguém que não seja somente a própria indústria;
  • Ele queria quebrar o galho dos agricultores gaúchos que  já estavam plantando os transgênicos clandestinamente;
  • Ele recebeu altas somas desta indústria para sua campanha eleitoral;
  • Ou ( mais provável) todos juntos.
Ele pode ter acreditado que “ os transgênicos estão sendo usados nos Estados Unidos há décadas sem problemas”. Já que são liberados pelo governo de lá,  portanto devem ser seguros.

Tragicamente, o contrário é o caso.  A pessoa do governo responsável para a libertação dos transgênicos nos Estados Unidos passou a ser vice-presidente do Monsanto ( uma das indústrias que promovem transgênicos) poucos anos depois. Mesmo naquela época  , os cientistas do departamento responsável deram parecer contra a liberação tão precoz de um material tão pouco estudado.


Hoje, a industria argumenta que não se pode provar que os transgênicos prejudicam a saúde. É verdade que isto é difícil, visto a complexidade de fatores em jogo.

Mas é também verdade que nos Estados Unidos está havendo verdadeiras epidemias de:
  • Colapso do sistema imunológico ( alergias, Aids, e outras doenças )
  • Problemas no sistema metabólico ( obesidade, anexoria, distúrbios gastrintestinais)
  • Problemas no sistema hormonal ( esterilidade, efeminização dos meninos)
  • Câncer ( estimado 30% da população!)
Em laboratório, testes em animais mostram que transgênicos provocam:
  • Deficiências de crescimento
  • Sistemas imunológicos avariados;
  • Sangramento do estômago;
  • Crescimento abnormal e potencialmente canceroso nas células dos intestinos;
  • Prejuízo ao desenvolvimento das células sanguíneas;
  • Células do fígado, pâncreas, e testículos deformadas;
  • Expressão genética e metabolismo celular alteradas;
  • Lesões do fígado e do rim;
  • Fígados parcialmente atrofiados;
  • Inflamação dos rins;
  • Redução no desenvolvimento do cérebro e dos testículos;
  • Fígado, pâncreas, e intestinos aumentados;
  • Redução nas enzimas de digestão;
  • Elevação do açúcar no sangue;
  • Inflamação do tecido do pulmão;
  • Aumento na taxa de mortalidade;
  • E taxa de mortalidade infantil aumentada.
Hoje estima-se que 56% do soja produzido no Brasil é transgênico. Esta soja foi geneticamente modificada para tolerar doses maiores de herbicidas!   Claro que a firma que produz esta soja é a mesma que vende a herbicida... É bom negócio . Para o agricultor é péssimo negócio, já que as terras ficam cada vez mais envenenadas. É o produto fica pior de qualidade.

Que eu saiba só tem uma marca de óleo de soja não-transgênica, que é a “Sinhá” produzido no Paraná, estado livre de transgênicos. Além disso é uma firma brasileira e não norte-americana, fazendo com que o nosso dinheiro gasto neste produto vai ficar no Brasil.



Se o consumidor brasileiro decidir não consumir produtos transgênicos, os agricultores e o comércio vão ser obrigados a se ajustar ( e a recuperar as suas terras degradadas!) É relativamente fácil de se desfazer da soja transgênica, já que se auto-fecunda e não contamina facilmente plantações não-transgênicas.

O milho é outro história, já que se fecunda pelo vento, que pode levar o pólen até dois quilômetros de distância. Muitos dos milhos nativos no México já foram contaminados pelo pólen transgênico.

Ironicamente, o Monsanto já chegou ao cúmulo de processar um produtor no Canadá, Percy Schmeiser,  cuja canola foi contaminada, por “uso do material genético sem pagar os royalties”.  Monsanto ganhou em primeira instância, mas Schmeiser resolveu enfrentar o gigante e a briga continua até hoje.

Esta informação foi tirada da documentação do livro “Genetic Roulette: The Documented Health Risks of Genetically Engineerd Foods” de Jeffrey M. Smith, YES! Books, Fairfield Iowa..

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