Quando Lula foi eleito, tivemos a esperança que foi escolhido um presidente que atuaria em benefício dos brasileiros. Mas o dia mesmo de assumir o poder, ele libertou os transgênicos. Até então o Brasil era a última potência agrícola livre de transgênicos, com o mercado mundial aos seus pés. O consumidor não quer produtos transgênicos! Com a sua assinatura, Lula prejudicou o Brasil, estragando esta oportunidade brilhante de mercado e abrindo as portas para algumas das transnacionais mais nefastas do planeta. Como ele foi capaz duma traição histórica de tamanha proporção? Existem várias possibilidades:
Ele pode ter acreditado que “ os transgênicos estão sendo usados nos Estados Unidos há décadas sem problemas”. Já que são liberados pelo governo de lá, portanto devem ser seguros. Tragicamente, o contrário é o caso. A pessoa do governo responsável para a libertação dos transgênicos nos Estados Unidos passou a ser vice-presidente do Monsanto ( uma das indústrias que promovem transgênicos) poucos anos depois. Mesmo naquela época , os cientistas do departamento responsável deram parecer contra a liberação tão precoz de um material tão pouco estudado. Hoje, a industria argumenta que não se pode provar que os transgênicos prejudicam a saúde. É verdade que isto é difícil, visto a complexidade de fatores em jogo. Mas é também verdade que nos Estados Unidos está havendo verdadeiras epidemias de:
Em laboratório, testes em animais mostram que transgênicos provocam:
Hoje estima-se que 56% do soja produzido no Brasil é transgênico. Esta soja foi geneticamente modificada para tolerar doses maiores de herbicidas! Claro que a firma que produz esta soja é a mesma que vende a herbicida... É bom negócio . Para o agricultor é péssimo negócio, já que as terras ficam cada vez mais envenenadas. É o produto fica pior de qualidade. Que eu saiba só tem uma marca de óleo de soja não-transgênica, que é a “Sinhá” produzido no Paraná, estado livre de transgênicos. Além disso é uma firma brasileira e não norte-americana, fazendo com que o nosso dinheiro gasto neste produto vai ficar no Brasil. Se o consumidor brasileiro decidir não consumir produtos transgênicos, os agricultores e o comércio vão ser obrigados a se ajustar ( e a recuperar as suas terras degradadas!) É relativamente fácil de se desfazer da soja transgênica, já que se auto-fecunda e não contamina facilmente plantações não-transgênicas. O milho é outro história, já que se fecunda pelo vento, que pode levar o pólen até dois quilômetros de distância. Muitos dos milhos nativos no México já foram contaminados pelo pólen transgênico. Ironicamente, o Monsanto já chegou ao cúmulo de processar um produtor no Canadá, Percy Schmeiser, cuja canola foi contaminada, por “uso do material genético sem pagar os royalties”. Monsanto ganhou em primeira instância, mas Schmeiser resolveu enfrentar o gigante e a briga continua até hoje. Esta informação foi tirada da documentação do livro “Genetic Roulette: The Documented Health Risks of Genetically Engineerd Foods” de Jeffrey M. Smith, YES! Books, Fairfield Iowa.. fonte : http://marsha.com.br/ |
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Transgênicos e a era Lula
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