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quinta-feira, 17 de março de 2011

TRANSGÊNICOS


Indústrias são processadas por não informar sobre transgênicos
noticias :: Por Editor em 17/03/2011





Uma ação coordenada pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça em diferentes regiões do país identificou pelo menos dez produtos alimentícios que usam ingredientes transgênicos em suas composições, mas essa informação não é apresentada ao consumidor. Com isso, caracteriza-se o descumprimento das regras de rotulagem para produtos que utilizam organismos geneticamente modificados (OGM). A fiscalização foi feita em parceria com os Procons de São Paulo, Bahia e Mato Grosso. As empresas responsáveis responderão a processos administrativos do DPDC, instaurados no dia 16 de março.

Os produtos onde foi constadada a presença de transgênicos sem a respectiva informação no rótulo são: biscoito recheado Tortinha de Chocolate com Cereja da Adria Alimentos do Brasil; farinha de milho Fubá Mimoso, da Alimentos Zaeli; biscoito de morango Tortini, da Bangley do Brasil Alimentos; bolinho Ana Maria Tradicional sabor chocolate, da Bimbo do Brasil; mistura para bolo sabor côco Dona Benta, da J. Macedo; biscoito recheado Trakinas, da Kraft Foods; biscoito Bono de morango, da Nestlé; barras de cereais Nutry, daNutrimental; mistura para panquecas Salgatta, da Oetker; e Baconzitos Elma Chips, da Pepsico do Brasil.

Os testes foram feitos por um laboratório credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e os resultados apontaram substâncias transgênicas no milho e na soja usados como ingredientes dos produtos listados. Os processos foram instaurados com base no descumprimento do Código de Defesa do Consumidor e do Decreto 4.680/2003, que estabelece a obrigatoriedade de informar no rótulo do produto a presença de OGM em quantidade superior a 1%.

"O Código de Defesa do Consumidor há vinte e um anos estabelece que a informação é um direito básico do consumidor e uma obrigação do fornecedor. Assegura a transparência nas relações de consumo e garante ao consumidor o exercício pleno de escolha", explicou a diretora do DPDC, Juliana Pereira.

Vinicius Doria - Edição
































sexta-feira, 4 de março de 2011

Aproveitando Espaços

As hortas e pequenos jardins suspensos é uma ótima técnica para se aproveitar os espaços, além de praticar um bom design do quintal, jardim, etc.

Pode-se utilizar garrafas pet, bambus, ou qualquer outro tipo de material que condicione a terra ou substrato utilizado para tal fim. É importante ressaltar que as hortaliças folhosas, no geral, não necessitam de mais de 20cm de solo para se desenvolverem, ou seja, numa garrafa pet, que possui no máximo 10cm, condiciona bem uma alface, uma rúcula, temperos( manjerição, manjerona, orégano, cebolinha, coentro,etc).


A imaginação deve ser vista como ferramenta para hortas suspensas, pois outros materiais podem ser usados, madeiras, ou qualquer outro tipo de recipiente que podem se transformar em lixos e entulhos, que ocasionam aglomerações em terrenos, juntando mais lixo e insetos indesejáveis, incluindo objetos que se acumulam de água, virando foco para proliferação da dengue.


Técnicas Permaculturais


Bioconstrução é o termo utilizado para se referir a construções onde a preocupação ecológica está presente desde sua concepção até sua ocupação. Já na concepção, as bioconstruções valem-se de materiais que não agridam o ambiente de entorno, pelo contrário: se possível, reciclam materiais locais, aproveitando resíduos e minimizando o uso de matéria - prima do ambiente. Todo projeto foca no máximo aproveitamento dos recursos disponíveis com o mínimo de impacto.
O tratamento e reaproveitamento de resíduos, coleta de águas pluviais, uso de fontes de energias renováveis e não-poluentes, aproveitamento máximo da iluminação natural em detrimento da artificial, são exemplos de preocupações na concepção desses projetos. A residência nas bioconstruções também segue a filosofia de responsabilidade ambiental dos seus ocupantes.

construção em superadobe



Vale ressaltar, que sempre deve-se ficar atento aos recursos que se tem no local, em seu terreno, em seu lote, sítio, etc. A busca dos materiais (terra de barranco, materiais de caçambas, entulho..), em tudo deve-se ter a visão permacultural, fazendo do seu próprio meio, ter os recursos necessários para se fazer a obra (casa, bancos, paredes, muros).
Lembre-se : um problema sempre vira uma solução.
Canteiros com bambu e composto orgânico do local


Movimento e Ações com Agroecologia

O município de Moreilândia, no sertão pernambucano, recebe no sábado (5) a I Exposição de Agroecologia da Serra Mata Grande. O evento é realizado pela Associação de Moradores de Serra Mata Grande, Mosquito e Tataíra e conta com apoio do Sebrae.








 






A programação traz palestras com temas relacionados à apicultura e energia eólica, além de levar aos produtores rurais e interessados as últimas novidades sobre o mundo do agronegócios* (*contradiz a proposta, não?!?*)
Na ocasião, a Unidade de Negócios Sebrae Sertão do Araripe vai apresentar as ações que serão realizadas na região. Haverá ainda mostra de fotografias da associação e do artesanato apícola produzido na comunidade.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas diretamente no local, com apresentação do CPF.


*opinião GAISA*

fonte : Agência Sebrae de Notícias









terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Transgênicos e a era Lula


 
Quando Lula foi eleito, tivemos a esperança que foi escolhido um presidente que atuaria  em benefício dos brasileiros. Mas o dia mesmo de assumir o poder, ele libertou os transgênicos.

Até então o Brasil era a última potência agrícola livre de transgênicos, com o mercado mundial aos seus pés.  O consumidor não quer produtos transgênicos! Com a sua assinatura, Lula prejudicou o Brasil, estragando esta oportunidade brilhante de mercado e abrindo as portas para algumas das transnacionais mais nefastas do planeta.

Como ele foi capaz duma traição histórica de tamanha proporção?  Existem várias possibilidades:

  • Ele não fez sua lição de casa, acreditando as mentiras ( comprovadas) desta indústria, que os transgênicos são de alguma forma benéfica para alguém que não seja somente a própria indústria;
  • Ele queria quebrar o galho dos agricultores gaúchos que  já estavam plantando os transgênicos clandestinamente;
  • Ele recebeu altas somas desta indústria para sua campanha eleitoral;
  • Ou ( mais provável) todos juntos.
Ele pode ter acreditado que “ os transgênicos estão sendo usados nos Estados Unidos há décadas sem problemas”. Já que são liberados pelo governo de lá,  portanto devem ser seguros.

Tragicamente, o contrário é o caso.  A pessoa do governo responsável para a libertação dos transgênicos nos Estados Unidos passou a ser vice-presidente do Monsanto ( uma das indústrias que promovem transgênicos) poucos anos depois. Mesmo naquela época  , os cientistas do departamento responsável deram parecer contra a liberação tão precoz de um material tão pouco estudado.


Hoje, a industria argumenta que não se pode provar que os transgênicos prejudicam a saúde. É verdade que isto é difícil, visto a complexidade de fatores em jogo.

Mas é também verdade que nos Estados Unidos está havendo verdadeiras epidemias de:
  • Colapso do sistema imunológico ( alergias, Aids, e outras doenças )
  • Problemas no sistema metabólico ( obesidade, anexoria, distúrbios gastrintestinais)
  • Problemas no sistema hormonal ( esterilidade, efeminização dos meninos)
  • Câncer ( estimado 30% da população!)
Em laboratório, testes em animais mostram que transgênicos provocam:
  • Deficiências de crescimento
  • Sistemas imunológicos avariados;
  • Sangramento do estômago;
  • Crescimento abnormal e potencialmente canceroso nas células dos intestinos;
  • Prejuízo ao desenvolvimento das células sanguíneas;
  • Células do fígado, pâncreas, e testículos deformadas;
  • Expressão genética e metabolismo celular alteradas;
  • Lesões do fígado e do rim;
  • Fígados parcialmente atrofiados;
  • Inflamação dos rins;
  • Redução no desenvolvimento do cérebro e dos testículos;
  • Fígado, pâncreas, e intestinos aumentados;
  • Redução nas enzimas de digestão;
  • Elevação do açúcar no sangue;
  • Inflamação do tecido do pulmão;
  • Aumento na taxa de mortalidade;
  • E taxa de mortalidade infantil aumentada.
Hoje estima-se que 56% do soja produzido no Brasil é transgênico. Esta soja foi geneticamente modificada para tolerar doses maiores de herbicidas!   Claro que a firma que produz esta soja é a mesma que vende a herbicida... É bom negócio . Para o agricultor é péssimo negócio, já que as terras ficam cada vez mais envenenadas. É o produto fica pior de qualidade.

Que eu saiba só tem uma marca de óleo de soja não-transgênica, que é a “Sinhá” produzido no Paraná, estado livre de transgênicos. Além disso é uma firma brasileira e não norte-americana, fazendo com que o nosso dinheiro gasto neste produto vai ficar no Brasil.



Se o consumidor brasileiro decidir não consumir produtos transgênicos, os agricultores e o comércio vão ser obrigados a se ajustar ( e a recuperar as suas terras degradadas!) É relativamente fácil de se desfazer da soja transgênica, já que se auto-fecunda e não contamina facilmente plantações não-transgênicas.

O milho é outro história, já que se fecunda pelo vento, que pode levar o pólen até dois quilômetros de distância. Muitos dos milhos nativos no México já foram contaminados pelo pólen transgênico.

Ironicamente, o Monsanto já chegou ao cúmulo de processar um produtor no Canadá, Percy Schmeiser,  cuja canola foi contaminada, por “uso do material genético sem pagar os royalties”.  Monsanto ganhou em primeira instância, mas Schmeiser resolveu enfrentar o gigante e a briga continua até hoje.

Esta informação foi tirada da documentação do livro “Genetic Roulette: The Documented Health Risks of Genetically Engineerd Foods” de Jeffrey M. Smith, YES! Books, Fairfield Iowa..